para ti, que nunca me lês!

porque hoje, não deixou de ser o teu dia.

hoje, é um bom dia para assumir 37

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Parece que estamos sempre a fazer asneira. Jimmy Cárter a acusar as pessoas que discordam do presidente de serem racistas. O presidente a aliar-se ao professor negro em vez de ao polícia. Todos estão com as garras afiadas, prontos para atacar alguém. Sabe, de certeza que foi um erro porque [Obama] começou lindamente: “Não conheço os factos.” Essa era a altura de parar. Cárter é apenas um velho senil, acho eu, e há qualquer coisa no sentimento de culpa por ser originário do sul que nos faz transmitir uma imagem de penitência. Não sei, talvez não esteja a ser justo. O que estamos a fazer de ambos os lados do espectro político, à Direita e à Esquerda, é gritar uns com os outros. Olho para a televisão e, quando discordamos com alguém, essa pessoa é maluca da cabeça, atrasada mental, estúpida e coisas assim. Há tanta emissão e tão pouca recepção. Vemos a MSNBC ou a Fox. Eles não estão a ouvir. Estão só a falar. Vemos pouquíssimas pessoas deixar alguém terminar o seu raciocínio. Querem travá-los de imediato. Como a um insecto. Pisá-lo antes que morda. Sempre me considerei libertário em termos sociais: deixar os outros em paz. Deixem de tentar enfiar as coisas pela goela de toda a gente abaixo. Mas talvez isso seja apenas um sonho no mundo actual.

Clint Eastwood

pedaços de legendas

...

Aquela mulher hoje, o que houve com ela?
Que mulher?
Já sei. A que estava morta.
O que é isso?
O que?
Morta.
O que é morta?
Que pergunta!
É quando não se vive mais.
Quando alguém para de viver.
Quando alguém para de viver?
Quando se está muito velho, ou muito doente.
E a mulher?
Ela teve um acidente.
Um acidente?
Sim. É quando você se machuca muito.
Como o papai?
Sim, mas muito pior do que o dele.
Tão pior, que o corpo dela não se mexe mais.
E aí você morre?
Sim.
Mas a maioria das pessoas não sofre um acidente.
Então elas não morrem.
Não, só muito mais tarde.
Quando?
Bem... mais tarde, quando estiverem realmente velhas.
Todo mundo morre?
Sim.
Todo mundo, mesmo?
Sim, todo mundo tem que morrer.
Mas não você, não é Anni?
Eu também. Todo mundo.
Mas não o papai, não é?
Até o papai.
Eu também?
Você também. Mas não agora.
Todos nós, mas não agora.
Não se pode lutar? Tem que acontecer?
Sim, mas não por muito tempo.
E a mamãe? Ela não foi viajar? Ela está morta também?
Sim.
Ela está morta também.
Mas isso foi a muito tempo atrás.

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O Laço Branco

para ti, que nunca me lês!

hoje, passei o dia escutando

Dantes, só receava duas coisas:

estar só e não conseguir escrever.

Desde que o Albert morreu, perdi o interesse pela escrita...

... e pelos outros.

Agora só tenho um medo: perder-te.

Georg Dreyman | The Lives Of Others

um convite aos de cá

hoje, é um bom dia para assumir 36

incrivelmente a cidade não se deixa abater!

imagens em directo da varanda do trabalho.

para ti, que nunca me lês!