domingo, julho 31, 2011

em directo do Luanda International Jazz Festival - Roberta Gambarini em palco

em directo do Luanda International Jazz Festival - Sibongile Khumalo

não tenho receio nenhum em afirmar antecipadamente que foi a melhor apresentação da noite!

em directo do Luanda International Jazz Festival - Roy Hargrove

no terceiro e último dia do festival, aos poucos o cine atlântico vai ficando composto...

Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy...

ontem foi o dia do festival que a casa esteve cheia, penso até que já não havia lugar para mais ninguém, caso contrário seria quase impossível circular... bom para a organização, bom para os músicos e bom para as barracas de comes e bebe, facturação total.

na música, não prestei a atenção a banda Spyro Gyra pelo meu atraso e na verdade não sei como foi apresentação deles. o Kizua Gourgel esteve ao nível da expectativa da aposta que nele foi depositada, apesar da suspeição, teve uma boa sincronização com o público arrancando gritos ao ponto das pessoas na frente do palco dançarem sem receios, afinal, isso é um festival de música.

a Banda Maravilha são cotas, e os mais velhos andam nisso já a bastante tempo... por isso não foi difícil conseguirem dar ao público aquilo que eles queriam, principalmente porque deu para notar que na sala a média de idade era alta, muitos cotas saíram de casa para ouvir sucessos como Nguxi, Zungueira e mais... foi uma actuação com muitos bons momentos, faltando apenas que as pessoas largassem os lugares e dançassem.

Moreira Project e o Jonatthan Butler foram exactamente aquilo que esperava, muito bons. o primeiro como disse no post em directo foi-me apresentado por uma amiga, que quase não acreditava que eu não conhecia o Moreira. na altura, passei muito tempo no site dele ouvindo música e lendo coisas sobre os seus projecto... foi um show com nível de qualidade muito alta e a conversa com o público e vice versa demonstrou empatia de ambos os lados, enfim, todos dançámos o suficiente. do Jonatthan Butler não tenho muito para contar, foi aquilo que um primo contou-me... apenas acrescentar que a sobrinha dele que faz o coro é linda e tem uma voz doce!

Mayra Andrade poderia ter sido melhor, problemas técnicos com o som estragou um pouco a apresentação da menina que entrou tímida, mas que logo a segunda música tirou o casaco e sem se acanhar com os problemas técnicos, leu um texto em kimbundo e agradeceu a cidade porque segundo ela, é sempre muito bem recebida. Tunuca foi o momento de delírio, muito boa aquela guitarra, houve gente a dançar e outros com lágrimas nos olhos.


Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy, Macy... foi assim que o nos despedimos da actuação da noite!
gosto de músicos que em palco criem personagens, e a Macy Gray é com certeza assim. depois de a ter visto na conferência de imprensa em vestes normais, gostoi muito assim que a vi em palco, sem duvida alguma que eram pessoas diferentes...o palco é um lugar de representação e quando bem feito não há quem desgoste. com os vip´s e não vip´s em pé, a sala estava composta para aplaudir, dançar, rir, chorar e agradecer a senhora que definiu a cidade de Luanda com a palavra exótica. queria muito conseguir descrever na exactidão todos as emoções que tive durante todo o tempo que ela esteve em palco, mas infelizmente não consigo!

em directo do Luanda International Jazz Festival - Moreira Project

um moçambicano que me foi apresentado por uma amiga já algum tempo… disse-me que não podia perder esse show e realmente nem quero perder mais tempo a postar nada por enquanto, o homem esta em palco neste exacto momento e vou mesmo é dançar…

sábado, julho 30, 2011

em directo do Luanda International Jazz Festival - os cotas da banda

novamente penso que o público está um pouco tímido porque a Banda Maravilha é mesmo para dançarem… veremos assim quem será a primeira banda a conseguir tal feito.
hoje a casa está cheia e pelo que tenho escutado, muita gente veio ver a menina dos olhos pretos e a Macy Gray.

em directo do Luanda International Jazz Festival - Kizua Gourgel

o nosso menino de Luanda com a casa já bastante cheia…


um convite aos de cá

diz-se que hoje o dia é dela, que assim seja

a minha Luanda

ontem quando terminou o primeiro dia de festival, tinha decidido que assim que chegasse a casa iria escrever sobre o Rui Veloso, o Emmanuel Kanda, o Ismael Lo, sobre os Liquideep que muito me surpreenderam, mas o cansaço por causa da festa que foi o Black Coffee fez-me adormecer. hoje, ao acordar, as coisas mudaram... talvez por já ter passado algumas horas e a euforia já estar mais controlada, pensei que afinal queria escrever sobre a felicidade das pessoas que ontem estiveram no cine atlântico.

ontem foi um dia incrível para a cidade, sem muitos exageros e nem tentando ser alguém que lê a mente das pessoas, a verdade é que os luandenses tornam-se felizes quando são acarinhados, e o que esse festival veio trazer as pessoas antes de tudo, foi a felicidade de momentos que um grupo muito reduzido de luandenses tem acesso sempre que está fora do país, e isso, tem o seu grau de importância para todos aqueles sabem o significado real do que é viver em Luanda. não há duvidas, mesmo os que até agora resistem em não acreditar no esforço que um pequeno grupinho fez para fazer os luandenses um pouco mais felizes, algum dia, todos nós teremos e agradecer por esses momentos.

na conferência de imprensa de ontem, perguntei ao director do festival, António Cristovão se eles já tinham despertado para a realidade daquilo que o festival começa a representar para uma cidade que anos e anos foi desprezada culturalmente. não me lembro da resposta, mas ontem vi no sorriso das pessoas a cede da felicidade e a afirmação de que nós também merecemos isso.




[apesar de bebe, vê-se que a organização vai melhorando de festival para festival...há alguma inexperiência mas nenhum bebe nasce com a carta de condução, é preciso crescer, estudar, aprender até chegar o momento. não adianta exageramos nas comparações, ainda temos muito que fazer até chegar lá... mas definitivamente é preciso que quem decide as coisas nesse país acarinha essas pessoas porque se não, talvez não cheguemos lá.
a produção está muito melhor, até agora o horário foi respeitado mas é preciso trazer mais gente ao festival. os preços, os preços, continuaremos a gritar até que alguém nos oiça. como no ano passado, também este ano penso que faltou mais material dos músicos, havia apenas Ismael Lo e Mayra Andrade... como eu, muita gente não conhecia Emmanuel Kanda ou Liquideep e queríamos levar um cd para casa que infelizmente não havia!
ao público, só uma pequena nota negativa, um show com aquele intusiamo que foi o do Ismael Lo não se pode assistir colados as cadeiras... faltou as pessoas dançarem, a felicidade não se esconde.]

e ao segundo dia, a cidade espera por ele...

Moreira Project - sábado 30, Palco Welwitschia do Luanda International Jazz Festival

em directo do Luanda International Jazz Festival - até ao momento o melhor!

ainda estou com as emoções fora dos pólos e sinceramente não sei se vou conseguir descrever ao detalhe o que senti nessas horas em que estive frente a frente com o Ismael Lo… ainda tremo de tanta emoção porque o momento foi simplesmente fenomenal.


sexta-feira, julho 29, 2011

em directo do Luanda International Jazz Festival - Rui Veloso...

pela segunda vez em Luanda e pela primeira vez que o vejo ao vivo…começou tímido mas não demorou até o público gritar a beça, fez-me lembrar que durante muitos anos era sua a frase que tinha no meu msn!
o festival está com muitas cores e caras lindas… agora vamos ouvir o Kanda.