segunda-feira, março 28, 2011
quarta-feira, março 23, 2011
Puto, youtube-Adele-rolling in the deep
foi com esse sms que conheci Adele, a menina com voz de sabor estranho que não paro de ouvir em casa, no carro e na rua via iPod.
o S.B, é um amigo meu cota com quem adoro compartilhar gostos musicais. qualquer que seja a nova descoberta musical, é com ele que me da mais prazer de trocar as primeiras impressões sobre determinado álbum. foi ele quem me apresentou a menina. na verdade, da primeira vez que comentou comigo sobre ela nem sequer se recordava do seu nome... falou-me do aspecto físico dela e descreveu-me com entusiasmo partes do vídeo Rolling in The Deep, e só alguns dias depois enviou a sms.
já alguns anos que deixei de ser um assíduo da MTV por opção, simplesmente porque aquilo mudou e também porque no youtube há de tudo e melhor, faço eu mesmo as minhas escolhas. mas por outro lado, Angola é um país difícil quando se quer passar da plataforma da internet para o álbum físico e então, mesmo que queiras é complicado ou quase impossível ser-se contra a pirataria! se existem 4 casas de música em Luanda, já subi demais a fasquia, e das poucas que temos, apenas uma se distancia pela qualidade da música africana que comercializa. o resto simplesmente não existe! e então S.B diz: ou usas o Pirate Bay ou paras no tempo!
e é assim que tenho sobrevivido as descobertas como Adele e outras.
um convite aos de cá
Quarta-feira, dia 23 na Associaçao Chá de Caxinde, pelas 17h a Nzila e a Texto lançam os livros “O leão e o Coelho Saltitão” (literatura infantil) e “Dentro de Mim Faz Sul...” seguido de “Acto Sanguíneo” (poesia) de ONDJAKI.
tragam as crianças e os mais-velhos também...
…
“dez anos depois, resolvi inventar esta pequena celebração. numa edição «especial» (digamos assim...), junto o primeiro livro e o mais recente. ambos de poesia mas, sobretudo, ambos do mesmo universo de poesia.
(...)
o que, por agora, tinha para dizer deve estar nas páginas que se seguem. dez anos antes ou depois, há frases que nos vão resumindo – cicatrizam-se em nós (porque o mundo / assim como sou / não me basta). pensei também em dizer que, algures, entre estes dois livros, seguem longas linhas de uma sincera confissão. mas depois vi que isso seria uma redundância humana.”
Ondjaki
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