já fazia tempo que não entrava para uma embaixada com o pretexto de tratar um visto de viagem, e por isso, já não me lembrava do constrangimento das perguntas com desconfiança, da intimidade exposta com à apresentação obrigatória de um extrato da conta bancária com os movimentos dos últimos 3 meses, e por vezes até, com arrogância do/a funcionário/a do outro lado do vidro!
infelizmente, as pessoas que funcionam no departamento de vistos de um consulado são todos da mesma espécie, independentemente do país (incluindo Angola). são series com características muito próprias e um vocabulário que por vezes aborrece-me porque sinto sempre que para esses series, um pedido de visto é sinonimo de emigrar!
depois de passada a única fase que me põe desagradado por ter um passaporte angolano, parti. parti para um novo destino do qual apenas sei que tem mar por todos os lados.
sem exageradas pesquisas no google, parti como sempre gosto, sem muito por saber mas com muito para descobrir.