suponho que a repetição e a estagnação devem estar entre as coisas que mais perseguem aqueles que trabalham com música. um dj por exemplo, não tem como não fartar-se de misturar vezes sem conta o mesmo set, aliás, desconfio que a digitalização da música veio também ajudar nessa parte... para alguns é só programar um set e depois fazer gestos a fingir que toca!
nos últimos tempos tenho apreciado o Kulas como se fosse uma bebida energética, no carro, em algumas casas em que ele se apresenta e em noites de trabalho como esta em que escrevo este post. gosto de ver e ouvir o kulas a tocar entre outra coisas, pela ausência de repetição que vejo nas suas performances, aliás, do outro dia um amigo bem dotado na música electrónica, disse-me em tom de seriedade que gosta de sair a noite para ver dj´s que apresentam-se em performances e não aqueles que tocam música electrónica!
o boda de quintal da red bull music academy que pela segunda vez passou por Luanda foi uma noite assim... desde o lugar escolhido (um espaço com o nome naquele lugar!), o layout da comunicação até ao momento in da noite em que o Kulas e a Irina Vasconcelos quase que nos levaram para um abismo cheio adrenalina! foi também pela inspiração dos dj´s que a produção do boda safou de uma noite que quase se estragou pelo numero exagerado de gente no espaço e principalmente pela velocidade de tartarugas que os barmans serviam as bebidas.
safaram-se.