até já...

todo o silencio tem uma explicacao, ate mesmo quando a explicacao é dada com silencio

teclado em english, again!

para ti, que nunca me lês!

são as partidas mais tristes que me trazem as recordações mais alegres.

bom fim-de-semana

a palavra sempre foi um meio deficiente para demonstrar o acto,
e o acto na sua maioria nunca nos toca tanto como a palavra.

Foto: Pedro Soares

Jeremy Wright em entrevista

(...)
MktOnline.net - Os blogs estão acessíveis a qualquer um e pode dizer-se que ter um blog, hoje em dia, é quase uma moda. Isto não poder ser perigoso? Como é que se faz a responsabilização do que se escreve?

Jeremy Wright - Não vejo os blogs com mais perigos do que uma pessoa ter uma boca.(...)
(...)

continua AKI.

para ti, que nunca me lês!

hoje o silêncio fez-me ouvir o som da tua voz.

humanos

magoamo-nos uns aos outros e tudo aquilo que nos rodeia!
do outro dia, depois de ter lançado uma pedra ao mar, pensei o que terá ela sentido!
talvez terá afogado-se.

a menina que "estava" ao céu

e porque é carnaval

"Hoje é um dia bom para tomar cerveja. Amanhã também, e assim sucessivamente..."
anônimo

bom carnaval para todos.

Blood Diamond

pai nascido na Lunda-Norte, mãe na Lunda-Sul, um irmão no norte e outro no sul, já eu e minha irmã, não sei bem porque, foi Luanda que nos viu nascer.
lembro alguns momentos agradáveis/desagradáveis que passei nas idas ao Dundo, Lucapa, Chitato, Andrada (Lunda-Norte) ou Saurimo, Cacolo e Dala (Lunda-Sul), como o tempo passa! infelizmente já lá não vou faz alguns aninhos.
já vi algumas pessoas que deram um bom rumo a sua vida por causa das ditas pedras preciosas, mas foram muitos os que vi destruir a vida por causa das mesmas.
talvez por isso e não só, não gostei do filme Blood Diamond. não falo da representação dos actores (dois nomeados para os Oscar) ou da banda sonora, falo é do que estava a ver naquele écran, tão forte, que me atrevo a dizer que as imagens que via não eram as mesmas que os demais viam.

não faz muito tempo, numa mesa redonda não oficial, debatia com algumas pessoas alguns temas que transformaram o homem num predador. uma das questões apresentada foi:
What will happen if there is no more oil in the world?

minha resposta foi curta:
no oil no war.

mas, mesmo assim estou seguro que ELES encontrariam outro "motivo" para matarem-se uns aos outros!

Agustina Bessa-Luis

o homem de trinta anos que chora ou é imbecil ou poeta.

e eu, querida Agustina que os trinta anos ainda são uma miragem, o que serei?

curiosidades

das coisas que mais tenho curiosidade de experimentar, sem duvida alguma que a morte se encontra no topo da lista.
mas não a morte definitiva, queria mesmo era experimentar a morte passageira, sim passageira, aquela onde eu pudesse olha-la, cheira-la, escuta-la, sentir-lhe, fotografa-la, ou até quem sabe entender-lhe, porque só assim hoje poderia atrever-me a escrever a morte.

andando por ai...

encontrei um link com fotos do Huambo feitas não faz muito tempo, click AKI para ver.

o meu blog

as vezes utilizei-o para "desabafar" aquilo que de uma maneira ou doutra atormenta os meus pensamentos, sejam eles bons ou maus.
é uma ferramenta que por vezes tento usa-la como uma sessão com o psicólogo ou ate um confessionário com muitos padres a escuta, e desde que estou longe dos AMIGOS, reparei que ate as coisas "sem importância" que por vezes surgiam em conversas com eles podem ser despejadas aqui, porque por mais que seja estúpido o assunto, não aborda-lo com ninguém atormenta-me um pouco!

mas apesar de o blog ter surgido, ainda assim continuo fiel as conversas que tenho comigo mesmo, as palavras que deposito em pedaços de papel e um "diário" que me acompanha desde a muito, porque felizmente o blog ainda na substitui o eu que me ouve calado e o sabor que tenho quando escrevo a mão.

boa semana.
Salift Keita & Martin Solveig - Madan

ha sempre uma primeira vez!

estávamos em frente ao cinema naquele papo para saber que filme iríamos ver.
elas, pensava eu que também estavam por lá com o mesmo papo.
depois de alguns minutos reparamos que elas não paravam de olhar para nos, o que nos fez largar um sorriso e questionarmo-nos o motivo daqueles olhares.
não fez nem um segundo e uma delas veio ter directamente comigo e perguntou se não me importava de tirar uma foto com as suas amigas!
e porque não, disse eu.
foram 5 ou 6 fotos com um sorriso alegre, mas por dentro perguntava-me porque que as meninas de olhos rachados (podia jurar que eram japonesas) queriam tirar uma foto comigo.
a seguir a "secção", perguntei de que pais eram e porque quiseram fazer fotos comigo?
olharam-se uma as outras e notei algum receio. a mais caladinha olhou-me timidamente e respondeu:
somos do Cazaquistão e é a primeira vez que vemos uma pessoa preta ao vivo.
!!!
ri-me tanto, que acredito ter deixado elas sem jeito.
trocamos beijinhos, elas se foram e nos entramos para o cinema.

será que eles merecem ter nacionalidade?

ontem na brincadeira com alguns amigos, tive uma saída que todos devem ter me achado louco.
a brincadeira consistia em trocarmos os mp3 uns com os outros e no final cada um escolhia a música que mais gostou da playlist do outro (só contavam musicas de cantores com a nacionalidade do dono do mp3). a mim calhou-me o mp3 da menina da Suécia, que depois de ouvir a sua playlist encontrei por lá Peter von Poehl. quando já estávamos na fase de cada um comentar a sua escolha disse que Peter von Poehl já tinha passado da fase de ser Sueco, porque agora ele é internacional.
e de facto, é assim que eu penso.
para certos "monumentos" como Bob Marley, Fela Kuti, U2 ou Madonna, só para dar alguns exemplos, que pelas maravilhas feitas, nenhuma pessoa ou pais deveria reclamar como "bens" nacionais, porque eles hoje são de todos nos, e quer queiram quer não são internacionais. Peter von Poehl, apesar da idade também o é.

a escolha da menina sueca no meu mp3 foi Njaji de Mário Rui Silva, porque como disse ela: aquilo não era o som de uma guitarra qualquer!
ao que eu respondi:
como vez, também escolheste um internacional.

PS: ao escrever este post não pude deixar de me lembrar sobre uma notícia que li ontem no Koluki, sobre o governo da Guine Bissau querer pretender "nacionalizar" Whoopi Goldberg, outra que também acho um "monumento" internacional.

deixo-vos com as duas escolhas musicais e um desejo de bom fim-de-semana.
click AKI para ouvir Njaji

Peter von Poehl - The Story Of The Impossible

há coisas fantásticas, não há!

ao abrir o e-mail logo cedo a mensagem dizia:
o teu afilhado nasceu hoje quando eram 8h:57 (hora de Angola) com 4.250kg, a mãe esta bem e podes ficar descansado.
estou radiante de tanta felicidade pela minha melhor amiga.


Foto de: Paulo Madeira

extractos de uma infância marcante

Roque Santeiro;
Verão Azul;
Rua Sésamo;
Mamborro;
Homem Pássaro;
Rambo I, II, e III;
Os Bandidos da BMX;
O Carrossel;
Sítio do Picapau Amarelo;
Tartarugas Ninjas;
Chispita;
Bumbo;
A Turma Do Balão Mágico;
Speed González;
Top dos Mais Queridos;

e muito mais

primeiro fim-de-semana do mês

foi um fim-de-semana em que a temperatura baixou um pouquinho e deu para sentir um frio, mas nada comparado com aquele que esta a fazer em outras zonas da Europa.
li o livro Sexo Anal de Luiz Biajoni que na sexta-feira encontrei o link para descarregar no blog do Alex Castro. é uma novela que apesar da palavra cu aparecer sempre focada, a história não retrata apenas o sexo, é um excelente livro que se pode ler em uma ou duas horas.
"roubei" o link para quem estiver interessad@ em descarregar o livro, não custa nada porque é a borliu, basta clicar AKI.

o cinema também esteve presente, vi Smokin' Aces de Joe Carnahan que mais parecia uma obra de Quentim Tarantino.
The Last King of Scotland que foi realizado por Kevin Macdonald esta uma obra de arte, daquelas que da vontade de bater palmas no final do filme. a par da grande representação de Forest Whitaker (nomeado para o oscar de melhor actor) esta a banda sonora com aquele toque de Fela Kuti que me fez mexer a cabeça.

ontem, para relaxar e preparar o corpo para começar bem a semana, andei por ai fazendo algo que me tem dado muito prazer, fotografar os outros.

Malta, cada casa cada nome

por cá é assim, cada casa tem o seu nome!
perguntei algumas pessoas se existe algum critério de escolha, disseram-me que único critério é fazer o possível de escolher um nome que ainda não esteja na porta de alguma casa, e como a ilha é pequena (aproximadamente 350 km²), a probabilidade de alguém escolher um nome já usado é quase nula.
escolhi apenas alguns nomes, com um gosto especial para La Bonita que é da casa onde estou a viver.