segunda-feira, setembro 15, 2008

ela, escreveu-lhe assim

(...)
Depois de ter desligado o telefone fiquei a pensar... porque será que eu disse tal coisa, que se não tivesse um companheiro de certeza que lhe daria uma nova chance!?
E porquê que pareceu tão normal?
Onde é que tu ficavas no meio de tudo isso?

Fiquei um pouco triste, sei que não me tinha esquecido de ti.... mas inconscientemente sei que há uma barreira difícil de atravessar entre nós, porque sei que não deixei de pensar no que há entre nós... isso deve-se ao facto de viver uma realidade contigo e que no mundo real não existe um lugar para sonhos de uma relação apenas entre nós... abertamente... como um casal... percebes? coisa que com o T é o contrário por ser menos provável haver algo entre eu e ele.

Quando penso em nós no futuro... tu e eu... não penso num futuro comum, mas sim num futuro onde cada um de nós tem o seu parceiro e se possível ainda com a mesma união que temos hoje.
É um pouco complexo de explicar...
Também não é uma explicação que eu estou a procura... estou mais é a falar comigo mesma na tua presença, as vezes preciso de ouvir a minha voz para perceber o que estou a pensar!
Pensei cá comigo, que é uma pena não termos dado uma oportunidade a nós quando ela apareceu... mas ao mesmo tempo não me arrependo muito porque não sei se teríamos a relação da forma que hoje temos, e se nos completaríamos tão bem como hoje.

Tu me fazes sentir tão livre, tão bem...tão feliz... apesar de ser de uma forma infeliz!
Já deves ter percebido porque que sempre digo de maneira infeliz... entre outras coisas quero dizer que a nossa relação é tão aberta e tão livre mas ao mesmo tempo tão prisioneira...

se tivéssemos de fazer da nossa relação uma pergunta, qual seria ela?

E ele, respondeu-lhe com Vergílio Ferreira:
“O amor é uma longa paciência.”

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