a Luanda dos 434 anos feitos no mês que a pouco terminou não se sente velha, não se sente jovem mas talvez se sinta cansada de todos nós que aos poucos lhe tiramos os pontos que amarram a sua formosura, pontos que com ela nasceram e pontos que os primeiros a atracarem adicionaram ao seu corpo, ao seu rosto e que o gingar de todos estes anos criaram nela os traços da sua beleza empoeirada.
o horizonte, que lá do fundo sempre observou a forma como a menina se transformou ou em que foi transformada, pouco ou nada pode fazer para ajudar, amigos de sempre, trocam a distancia olhares cabisbaixo em que cada um lamenta a sorte do outro.
e aquela linha que muitos de nós gostaríamos de tocar, hoje, também quase que não nos deixam vê-la!
1 comentário:
O estertor do moribundo capitalismo, procura todo o buraco para se camuflar e a tal africanidade que iria em Àfrika ser experimentada, pois,pois...
Aceito que se chame africano, mas com a palavra capitalismo: capitalismo africano.
O capital tá fora dos contextos do futuro; cidade / musseque, rico/pobre
eu/tu. esta sequência dualista já iniciou seu processo de desintegração. há outros caminhos para lá desta bipolaridade bolorenta desta esquizofrenia cívica.
Se calhar é por isso que Luanda se sente cansada?
xaxuaxo
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