ontem, no centro cultural academia bai foi inaugurada a exposição colectiva arquivo_morto, com trabalhos de Kiwla Santos, Delio Jasse, Furtunato Bangui, Joana Taya, Mangovo e Paulo Azevedo.
um espaço lindo onde as obras e o conceito se encaixaram bem... a música dos anos 60 que vinha do dj e o excelente vinho que era servido pelas meninas, tudo para que o evento corresse bem.
na verdade, a exposição arquivo_morto parecia mesmo morta... sem público, sem os artistas com a excepção do Mangovo e com um curador a desfilar entre as peças, os jornalistas e alguns executivos com uma pose como se fosse ele a grande estrela do momento!
afinal, somos os maiores!
de facto ARQUIVO MORTO não consta na CAIXA NEGRA dos registos actuais das produções angolanas, e esta serie de artistas nem rótulos têm no sector. Daí o inicio da interrogação ao considerar arte e estética angolana neste mesculho destas diferentes disciplinas. é a possibilidade de liberdade e espaço para imaginação, oportunidade de percepção e desenvolver um arquivo de ideias e de fricções da arte desvinculada de qualquer regra ou controle.
Carlos Major | curador/art director
1 comentário:
Imagens bonitas.
Cultura também é questão de aprendizado.
Bjusssss
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