quinta-feira, abril 03, 2008

antes de partir...

queria apenas dizer-vos que o Menino de Cabul não é um filme, é um monumento!

"Em nome de Deus,
o misericordioso, o compassivo, para Amir, com o mais
profundo dos cumprimentos."

"A minha mulher, o meu filho e eu rezamos para que esta carta te encontre de boa saúde, e na luz das boas
graças de Deus."

“Tenho esperança de que, um dia, terei uma das tuas cartas nas minhas mãos, e lerei sobre a tua
vida, na América."

"Estou a tentar aprender Inglês.
...uma língua muito matreira."

“Mas um dia, Amir...
Tenho saudades das tuas histórias."

"Mando-te também uma fotografia
de mim e do meu filho Sohrab."

"… um bom rapaz."

"O Rahim Khan e eu
ensinemo-lo a ler e escrever, para que ele não cresça
estúpido como o pai dele."

"E sabe usar a fisga que me deste!"

"Mas temo por ele, Amir."

"O Afeganistão da nossa juventude está morto, há muito tempo."

"A bondade desapareceu da terra, e não se pode escapar aos assassinatos."

"Sempre os assassinatos."

"Sonho que Deus nos guie até um dia melhor."

"Sonho que o meu filho cresça para ser uma boa pessoa, uma pessoa livre, uma pessoa importante."

"Sonho que as flores desabrochem nas ruas de Cabul novamente, que a música toca nas casas de samovar, e que os papagaios voem nos céus."

"E sonho que, um dia, voltar para Cabul, para revisitar a terra da nossa infância."

"Se o fizeres, encontraras um velho amigo de confiança a tua espera."

"Que Deus esteja sempre contigo."

"Hassan."

4 comentários:

Olívia Souza disse...

Esse filme é muito bom!

Val Du disse...

Eu diria mais...esse filme é ótimo!
Vale e muito a pena ser prestigiado.

Beijos

Anónimo disse...

O filme é excelente, mas muito triste.


Caio Prado

Anónimo disse...

A morte presente no filme me faz refletir...será que os que morrem são mais felizes?
Ou será que os que ficam vivos têm uma missão especial.
Aprender a conviver c/ a dor.


Marlon