a chegada, ainda havia pedaços do mau estar, o pouco apetite é sinal de que não estou cem por cento no meu estado normal.
da última vez e apesar da curta duração, senti que eu e o Rio de Janeiro não nos encaixamos, a experiencia não foi das melhores e não tive liberdade de olhar o que queria e como queria.
desta vez, eu e a cidade tivemos sortes diferentes e por isso agarrei a oportunidade com toda força. do centro até ao lado oeste as imagens dão vontade de disparar, em cada oportunidade de paragem do onibus, acertava em cheio nas pessoas, nos grafites, no Cristo redentor e por vezes entre as árvores na vista do pão de açúcar.
no destino, olhamo-nos, abraçamo-nos, sentamo-nos e passamos a tarde inteira conversando. foi tanto que aprendi sobre a cidade, que quase já não precisava de passar pelos locais, a descrição com que fazia era quase perfeita e hoje quando cheguei a cinelandia, tive a certeza do que tinha pensado antes: aquela pessoa, não é um ser comum!
por questões não turísticas, hoje estive no Leblon, um lado da cidade em que algumas pessoas parecem mais felizes e as montras apresentam preços com valores esquisitos, a sinalização apresenta um designer arrojado e o orelhão já parece doutra galáctica... enfim, senti que aquele pedaço faz de tudo para não se misturar com os de mais, mesmo sabendo que com este calor todos usam havaianas.
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