desde que estou em São Tomé e Príncipe não tenho feito outra coisa se não visitar roças, fotografar praias, pessoas e edifícios da era colonial, ouvir historias, descobrir novos sabores e ouvir Waldemar Bastos todos os santos dias.
quando somos muito novos temos alguma dificuldade em perceber determinadas coisas que se passam a nossa volta, talvez pelo facto de termos estado ausentes no passado, e essas coisas para nós são simplesmente inexplicáveis.
para mim, uma dessas coisas é a relação de Angola com o Waldemar Bastos. nunca vou perceber o que se passa, e gostaria muito que um mais velho me explicasse a história que está por trás da falta de reconhecimento que um país como Angola insiste em não dar a uma mente tão brilhante como esta. e digo por trás porque em Angola é assim, tudo que acontece de forma anormal tem uma história... e infelizmente, são muitas as coisas que naquele país acontecem de forma anormal.
já escrevi que Angola não sabe com nitidez clara quem é o Waldemar Bastos, mas gostaria de saber se algum dia alguém será responsabilizado por esse erro!?
2 comentários:
tens razao amigo..é inexplicavel q n se oiça mais Waldemar Bastos em Angola!!
Em Dezembro, o jornal "Libération" indicou o disco do WB "Classicos das minha alma",como um dos discos do ano!!
se isto nao é fantastico, entao nao sei...um musico de Africa, de Angola..quanta honra!
Bom Ano cheio de muito boa musica!!
Beijos,
Naicoco
«Santos da casa não fazem milagres», diz um provérbio. O Waldemar Bastos também não consegue fazer "milagres" na sua "casa" que é Angola.
Quero ainda chamar a sua atenção, Salucombo, para uma proeza vocal que eu acho extraordinária e que alguns mongóis e aparentados conseguem fazer. No segundo vídeo, o "assobio" que se ouve a partir dos 3 minutos e 17 segundos não é produzido por qualquer instrumento. É um som que é produzido pela garganta do próprio cantor siberiano, que consegue emiti-lo ao mesmo tempo que canta!
Enviar um comentário